4ª Edição - 2011/2013
A 4ª edição do Prêmio (2011-2013) recebeu 508 inscrições, avaliadas pelo júri formado por Fernando Oliva (SP), Grace Maria Machado (DF) e Josué Mattos (SC). Os artistas pré-selecionados passaram pelo júri de premiação, composto por Bitu Cassundé (CE), Paulo Herkenhoff (RJ) e Laymert Garcia dos Santos (SP).
Os vencedores foram: André Komatsu (SP), Jonathas de Andrade Souza (PE), Laura Martins Belém Vieira (MG), Marcone José Moreira (PA) e Paulo Nenflídio de Carvalho (SP). Saiba mais sobre cada um dos artistas vencedores:
André Komatsu (SP)
"Tento criar trabalhos que possam permear a interpretação do outro. Uma obra fechada acaba nela mesma, não possibilita uma conversa e estabelece regras, e isso é uma coisa que tento não fazer."
Entre suas principais exposições destacam-se as individuais no Centro Cultural São Paulo, Museu de Arte da Pampulha e Paço das Artes (2006) e nas galerias Vermelho (São Paulo, 2007 e 2009) e Natalie Seroussi (Paris, 2010).
Jonathas de Andrade Souza (PE)
"Minha poética não precisa ser conquistada, ela é o que é, é o que já é; é cavalo sem sela, delírio e salvação, poderoso campo de instabilidade que, por outro lado, cria chão firme onde pisar e de onde saltar."
Nascido em Alagoas, reside e trabalha em Pernambuco. Suas obras trabalham com as falhas da memória, com a dúvida entre a ficção e a realidade. Jonathas de Andrade lança um olhar crítico sobre o passado na tentativa de compreender o que vem pela frente.
Laura Martins Belém Vieira (MG)
"Em meu trabalho, busco o caminho do meio, e procuro consegui-lo através da articulação de uma série de elementos, que compreendem desde a escolha dos materiais e da técnica até a forma de intervenção no espaço, a escolha do título e procedimentos mais intuitivos."
A artista busca, em seus vídeos, instalações, fotografias e esculturas, a reaproximação entre o espectador e seu entorno. Suas narrativas tratam da memória, dos gestos delicados, das políticas cotidianas. Suas obras subvertem e potencializam a percepção dos objetos do cotidiano, das paisagens e dos sentimentos.
Marcone José Moreira (PA)
"Penso que, como artista, minha questão é reelaborar o meu mundo a partir de como o percebo, e isso é o que me dedico a fazer a partir do lugar onde vivo até o momento".
Nascido no maranhão, vive e trabalha em Marabá (PA). Em suas pinturas, fotografias, objetos e instalações, o artista concilia referências populares e eruditas, regionais e universais. Passeia pelo suprematismo russo, pelo objet trouvé de Duchamp, pelos grafismos indígenas e pela cultura popular amazônica.
Paulo Nenflidio de Carvalho (SP)
"Sempre fiz questão de fazer as obras que me vêm à cabeça, sempre usei meu conhecimento de eletrônica, de acústica e de outros meios relacionados, junto com o processo de construção em madeira, plástico e metal. É na construção das obras que elaboro o conceito da próxima. Se eu fosse um artista que pede a terceiros que executem suas peças, eu teria parado de produzir há muito tempo por falta de idéias."
Seus desenhos, esculturas e instalações discutem questões que estão na ordem do dia. O artista produz uma arte renovável.
Os premiados receberam, durante um ano, consultoria de um grupo de curadores formado por: Paulo Herkenhoff (RJ), Rafael Vogt Maia Rosa (SP), Laymert Garcia dos Santos (SP) e Lisette Lagnado (SP).
A mostra itinerante da quarta edição percorreu:
- Rio de Janeiro (RJ) - Casa França-Brasil
- Porto Alegre (RS) - Usina do Gasômetro
- Cuiabá (MT) - Palácio da Instrução – Pavilhão das Artes
- Macapá (AP) - Fortaleza de São José de Macapá
- Maceió (AL) - Associação Comercial de Maceió – Palácio do Comércio
- Ribeirão Preto (SP) - Museu de Arte de Ribeirão Preto Pedro Manuel-Gismondi
- Belo Horizonte (MG) - Palácio das Artes, que recebeu as doações dos cinco artistas vencedores
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