O que é formação profissional?
Formação profissional ou educação profissional é o processo de aquisição e desenvolvimento de competências necessárias para o exercício de uma profissão. Isso quer dizer que o estudante irá aprender a por em prática, conhecimentos, habilidades e atitudes socioemocionais requeridas pelo mercado de trabalho.
O processo de formação profissional está integrado ou articulado com a educação formal e abrange diferentes modalidades de cursos voltados ao desenvolvimento das competências que levam o indivíduo para a vivência profissional.
O mundo do trabalho em constante transformação, acaba por exigir cada vez mais que a educação profissional seja encarada como um processo contínuo, que começa com a aquisição dos conhecimentos e aprimoramento das competências e permanece ativo diante da necessidade de um constante desenvolvimento profissional. Portanto, a educação profissional vai muito além da conclusão do curso, e não termina quando a pessoa é admitida em um emprego. Deve ser atualizada ao longo da carreira.
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Qual a melhor opção de formação profissional?
A melhor opção de formação profissional depende de cada pessoa, é definida a partir de objetivos e necessidades de cada um, e pode estar associada aos diferentes cenários do mercado de trabalho.
Dependerá também das metas pessoais e profissionais estabelecidas, dos recursos financeiros disponíveis, do tempo e das oportunidades do meio de trabalho ao qual a pessoa está inserida ou deseja estar. Estabelecer um plano de carreira pode ajudar a reconhecer as possibilidades e aproveitar as oportunidades.
Uma pessoa pode adquirir a formação profissional com educação formal: no ensino superior; ou na educação profissional de nível técnico, que hoje, com o Novo Ensino Médio já tem a opção da educação profissional como parte do itinerário. Pode ser complementada com os cursos de qualificação ou requalificação que somam certificações profissionais; com o aprendizado individualizado, a partir de interesses particulares; e por fim, o desenvolvimento de carreira.
Muitas ocupações tradicionais estão passando por reformulações ou sendo extintas. Nessa perspectiva de renovação, ocasionadas pela revolução digital, no Brasil, a indústria nacional, por exemplo, segue as tendências mundiais ao criar oportunidades que exigem educação profissional de acordo com as mudanças dos modelos de negócios e de produção. São oportunidades como essas que se conectam às expectativas dos profissionais que precisam de requalificação ou daqueles que buscam iniciar a carreira em uma profissão.
Por exemplo, o Mapa do Trabalho Industrial 2022-2025, apresentado pelo Observatório Nacional da Indústria, identificou que o Brasil precisará qualificar 9,6 milhões de trabalhadores em ocupações na indústria até 2025, sendo 2 milhões em formação inicial e 7,6 milhões em formação continuada. Portanto, o país tem uma demanda futura por profissionais voltados para a base industrial e isso significa possibilidades de formação profissional.
Na hora de fazer suas escolhas para uma formação, as pessoas precisam olhar para as mudanças que tornam o meio profissional cada vez mais competitivo. Na atualidade, os cenários tecnológicos, as exigências por competências socioemocionais são pontos fundamentais para essas escolhas por conta do fator competitividade.
Como colocar minha profissional no currículo?
A formação profissional é um dos pontos principais na avaliação dos recrutadores. Ela é indispensável porque, em geral, provê os pré-requisitos básicos para o preenchimento de uma vaga.
Para utilizar melhor a formação profissional no currículo, a pessoa deve atentar-se aos seus objetivos na busca de vagas e alinhar-se aos requisitos estabelecidos pelo empregador. Assim, deve priorizar as informações de educação regular, se possui curso superior, técnico ou de qualificação; seguir com os cursos adicionais ligados às competências da vaga; e incluir as certificações de capacitações. Em cada tópico é importante começar da formação mais recente para as mais antigas.
Ao montar um currículo, o candidato precisa atentar para escrevê-lo com objetividade e eleger as prioridades. Isso é um dos pontos relevantes porque recrutadores recebem uma quantidade enorme de arquivos para avaliar.
Por exemplo, uma pessoa que disputa uma vaga de confeiteiro na indústria de panificação e possui curso técnico de técnico de panificação e outro de assistente administrativo deve utilizar o primeiro ou priorizá-lo entre as informações, por ser o que mais se aproxima da vaga pretendida.
Outra dica importante é diferenciar os currículos para os empregadores, eles devem ser diferentes daqueles que são postados na plataforma Lattes ou na rede social LinkedIn, espaços estes onde os currículos podem ser mais extensos e trazer toda a formação profissional de maneira detalhada. Essa diferença deve ser observada, exatamente pelo critério mencionado anteriormente de relacionar as informações de maneira objetiva e direcionada para a vaga oferecida pelos empregadores.
Também é importante destacar o nome das instituições de ensino relacionadas aos cursos, isso reforça a percepção do recrutador ou empregador sobre a aquisição de conhecimento e possíveis vivências práticas do candidato. Como é o caso, por exemplo, de um candidato com formação profissional no SENAI. Possivelmente, o empregador da indústria entenderá que aquela pessoa foi formada com foco em competências técnicas específicas e socioemocionais, que estão alinhadas às novas demandas da indústria.
Veja também:
https://www.mundosenai.com.br/
https://noticias.portaldaindustria.com.br/noticias/trabalho/mapa-do-trabalho-2022-2025/