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Hub da Inovação: Segurança Cibernética

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O que é

O Observatório Nacional da Indústria desenvolveu um estudo sobre Segurança Cibernética que apresenta informações a respeito da tecnologia e o seu potencial de aplicação na indústria brasileira. A segurança cibernética é um mecanismo de defesa para sistemas de computação, redes e dados contra ameaças digitais como acesso, uso ou danos não autorizados. Esses perigos podem gerar vários impactos e prejuízos diferentes, como perdas financeiras, perturbações operacionais, prejuízos à reputação, responsabilidades legais, danos físicos ou até riscos à segurança nacional.   
 
Segurança cibernética é uma prática que busca proteger a sociedade e a economia contra essas ameaças que podem comprometer a confidencialidade, integridade e disponibilidade de vários setores, incluindo empresas, governo, forças armadas, saúde, educação e energia.  

Objetivos

O cenário da segurança cibernética no Brasil é escasso de informações sobre as suas potencialidades, aplicações, pesquisas em andamento, dados do mercado e players atuantes nacional e internacionalmente. Além disso, há uma baixa interação da Cadeia de Segurança Cibernética.  
 
O estudo Hub da Inovação: Segurança Cibernética foi desenvolvido com objetivo de solucionar essas questões ao divulgar informações essenciais para essa prática, estimular o desenvolvimento e lançamento de produtos nacionais e internacionais, além de orientar decisões estratégicas. Com essa proposta, o produto visa, também, à criação de conexões para o desenvolvimento do Ecossistema Nacional de Segurança Cibernética. 

Avanço das novas tecnologias

O atual cenário de segurança cibernética é marcado pelo surgimento constante de ameaças cibernéticas sofisticadas e diversificadas, afetando tanto indivíduos quanto organizações. A agilidade na resposta a incidentes cibernéticos é crucial, pois uma resposta rápida pode minimizar o impacto na reputação e vantagem competitiva de uma organização e a detecção rápida dessas ameaças é essencial para uma resposta eficaz a ataques cibernéticos e violações de dados. 

O uso de big data, Inteligência Artificial (IA), Machine Learning (ML), biometria comportamental, arquitetura Zero Trust, Blockchain, computação quântica, segurança em nuvem e segurança de IoT permite uma previsão mais eficaz de ataques em tempo real, com base em análises de indicadores e padrões. A IA e o ML são ferramentas poderosas para analisar e rastrear uma ampla gama de ameaças cibernéticas:  

  • A biometria comportamental analisa o comportamento do usuário para identificar ameaças potenciais.  

  • A arquitetura Zero Trust exige verificação rigorosa de identidade para cada pessoa ou dispositivo que tenta acessar recursos. 

  • A tecnologia Blockchain fornece um banco de dados descentralizado para armazenamento seguro de informações.  

  • A computação quântica tem potencial para revolucionar a segurança cibernética, permitindo uma criptografia mais segura.  

  • A segurança em nuvem e a segurança de IoT são essenciais para proteger dados e dispositivos em um mundo cada vez mais conectado. 

O ciclo Hype de Gartner é uma apresentação gráfica para representar os cursos de aparecimento, adoção, maturidade e aplicação de tecnologias no mercado. Este ciclo orienta os líderes de segurança e gestão de risco na avaliação do impacto de soluções novas e emergentes, a fim de tomar decisões de adoção adequadas. A pesquisa também destaca que a adoção de tecnologias de gerenciamento de risco cibernético, como o monitoramento contínuo de controles, é útil para entender o impacto do risco cibernético e apoiar os objetivos de negócios e conformidade. 
 

Análise de patentes

Os três países que mais depositam patentes na área de segurança cibernética são China, Estados Unidos e Coréia do Sul. O Brasil não está entre os 15 primeiros, ocupando a 17ª posição com 1386 depósitos. 
 
As principais tendências tecnológicas nas patentes encontradas são relacionadas principalmente ao processamento digital de dados elétricos e transmissão de informações digitais, que compõem mais de 78% dos resultados. Os principais players são: Microsoft, Alphabet lnc (Google), IBM, Cisco, Siemens, Honeywell International e Accenture. 

No nicho de soluções, a proteção de infraestrutura é o maior em termos de receita, com USD 27,07 bi em 2022 e previsão de alcançar USD 51,73 bi em 2027, uma CAGR de 12,65%. 

 

Os usuários finais dividem-se em BFSI (Bancos, serviços financeiros e seguros), Saúde, Aeroespacial e Defesa, TI e Telecom, Governo, Varejo, Manufatura e outros.
 

O mercado de segurança cibernética no Brasil é o maior da América Latina em termos de receita, gerando USD 2,46 bilhões em 2022, o que representa 39,68% do market share. A previsão é que alcance USD 4,85 bilhões em 2027, com um crescimento anual composto de 10,18%. Isso se deve ao alto índice de cibercrimes no Brasil, incluindo ataques de ransomware e malware.  

A inteligência artificial e a segurança cibernética são prioridades para o setor bancário e outras indústrias no Brasil. O mercado de inteligência artificial no Brasil registrou USD 492 milhões em 2022, com previsão de alcançar USD 1.495,7 bilhões em 2029, um CAGR de 17,21%.  

 
Ecossistema

A diminuição dos custos dos dispositivos e o surgimento de novos modelos de negócios têm impulsionado a penetração de mercado da Internet das Coisas (IoT), aumentando assim o número de dispositivos conectados, incluindo carros, máquinas, medidores, dispositivos vestíveis e eletrônicos de consumo. 

A indústria internacional de segurança cibernética opera em três principais conjuntos distintos: a Baía de São Francisco, a região metropolitana de Washington D.C. e Israel. Essas regiões possuem duas características essenciais: uma cultura de inovação de startups e alta tecnologia que impulsiona o crescimento de todos os três ecossistemas. 

Os atores internacionais envolvidos na segurança cibernética oferecem uma variedade de serviços, incluindo gestão de riscos, monitoramento de segurança e resposta a incidentes e proteção de rede e infraestrutura. Eles atendem uma ampla gama de usuários finais, como bancos, indústrias manufatureiras, institutos de ciência e tecnologia, e-commerce, entre outros.   

O ecossistema de segurança cibernética no Brasil inclui uma variedade de usuários finais, como startups, instituições financeiras, grandes indústrias que compõem a economia nacional, institutos de pesquisa, o governo federal, entre outros. 

O Índice Global de Segurança Cibernética (IGSC), desenvolvido pelas Nações Unidas, é uma referência confiável que mede o compromisso dos países com a segurança cibernética em nível global. O nível de desenvolvimento ou engajamento de cada país é avaliado em cinco pilares: medidas legais, medidas técnicas, medidas organizacionais, desenvolvimento de capacidade e cooperação.  

Na avaliação de 2020 do Índice Global de Segurança Cibernética, o Brasil ocupou a 18ª posição com uma pontuação de 96,6. Os três países com as pontuações mais altas foram os Estados Unidos com 100, o Reino Unido e a Arábia Saudita com 99,54, e a Estônia com 99,48. Dentre os 5 países dos BRICS, o Brasil ocupa a 3ª posição. 

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