Segurança Cibernética

Mercado de segurança cibernética brasileiro é o maior da América Latina

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Mercado de segurança cibernética brasileiro é o maior da América Latina

 

Em 2022, a receita gerada foi de USD 2,46 bi, representando 39,68% do mercado 

O mercado de segurança cibernética no Brasil é o maior da América Latina em termos de receita, gerando USD 2,46 bilhões em 2022, o que representa 39,68% do mercado, de acordo com a Mordor Intelligence, 2022. Os dados são parte de estudo sobre Segurança Cibernética, elaborado pelo Hub da Inovação do Observatório Nacional da Indústria, que apresenta o panorama do mercado em nível nacional e global. 

A previsão é que essa soma alcance USD 4,85 bilhões em 2027, com um crescimento anual composto de 10,18%. Segundo o estudo, esse aumento se deve ao alto índice de cibercrimes no Brasil. O estudo mostra, também, que segurança cibernética está entre as prioridades de investimento no setor bancário do país ao lado de inteligência artificial, que registrou USD 492 milhões em 2022, com previsão de alcançar USD 1.495,7 bilhões em 2029, um CAGR de 17,21%.   

Mundo

O ecossistema internacional da indústria da segurança cibernética opera em três megaconjuntos distintos: Baía de São Francisco, a região metropolitana de Washington D.C. e Israel. Estas regiões possuem duas características essenciais: a cultura de inovação de startups e alta tecnologia, forças motrizes significativas para o crescimento de todos os três ecossistemas. As principais tendências tecnológicas nas patentes encontradas são relacionadas, principalmente, ao processamento digital de dados elétricos e transmissão de informações digitais, que compõem mais de 78% dos resultados. As principais empresas pesquisadoras são Microsoft, Alphabet lnc (Google), IBM, Cisco, Siemens, Honeywell International e Accenture. 

Entre as diferentes soluções de segurança cibernética, proteção de infraestrutura é a que gera maior em receita, com USD 27,07 bi em 2022 e previsão de alcançar USD 51,73 bi em 2027, uma CAGR de 12,65%.  

O Índice Global de Segurança Cibernética (IGSC), desenvolvido pelas Nações Unidas, é uma referência que mede o compromisso dos países com a segurança cibernética em nível global. O nível de desenvolvimento ou engajamento de cada país é avaliado em cinco pilares: medidas legais, medidas técnicas, medidas organizacionais, desenvolvimento de capacidade e cooperação.   

Na avaliação de 2020, o Brasil ocupou a 18ª posição com uma pontuação de 96,6. Os três países com as pontuações mais altas foram os Estados Unidos com 100, o Reino Unido e a Arábia Saudita com 99,54, e a Estônia com 99,48. Dentre os 5 países dos BRICS, o Brasil ocupa a 3ª posição.  

O estudo completo e outras informações podem ser acessadas clicando aqui.