Embalagens Plásticas

Estudo mostra a importância de alternativas sustentáveis na gestão de resíduos

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Economia circular e reciclagem são alternativas na gestão de resíduos plásticos

 

Com a crescente preocupação das empresas com meio ambiente, um dos principais desafios da indústria é encontrar novas maneiras de operar, garantindo embalagens mais sustentáveis 

Novo estudo da Confederação Nacional da Indústria, desenvolvido pelo Observatório Nacional da Indústria, mostra que a economia circular é uma alternativa do setor para uma gestão mais sustentável de resíduos plásticos. O potencial de aquecimento global, a procura de energia primária e o descarte inadequado destacam-se como os principais impactos da fabricação de plástico. Nesse contexto, criar um novo modelo de ciclo de vida para o plástico ganha importância crucial. 
 

A economia circular propõe um ciclo de vida sustentável para os produtos, diferentemente do modelo linear que resulta em lixo após o consumo do produto. Essa prática busca reformular o uso dos recursos através da valorização de resíduos como recursos novos, encorajando a reutilização, reparo, renovação e reciclagem.  Ela busca transformar a abordagem de boas práticas em uma visão mais ampla que inclui: 

 

redução do consumo de recursos naturais

 

a redução do consumo de energia

 

a prevenção da geração de resíduos

 

maximização do valor social e ambiental

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Tecnologia 

Diante das preocupações ambientais, os plásticos biodegradáveis e os bioplásticos (plásticos verdes) são frequentemente apontados como soluções para a poluição por plásticos por serem feitos a partir de matérias-primas renováveis. O bioplástico é um produto de origem brasileira produzido a partir da cana-de-açúcar e o país é líder global na produção desse material. No entanto, a utilização dos plásticos verdes enfrenta desafios. 

As evidências coletadas na última década indicam que os bioplásticos podem apresentar alguns dos mesmos problemas que os plásticos convencionais. Eles podem conter aditivos tóxicos e contaminantes e podem se fragmentar em microplásticos que persistem no meio ambiente por longos períodos. 

Plásticos biodegradáveis, por outro lado, são aqueles que podem ser compostados em até 180 dias pela ação de microrganismos, sob condições específicas de calor, umidade, luz, oxigênio e nutrientes orgânicos.  

Mercado

Com o foco crescente em práticas ESG e os avanços tecnológicos em embalagens, empresas ao redor do mundo estão ajustando rapidamente suas estratégias. A expectativa é de que, até 2030, todas as embalagens plásticas consumidas na Europa devem ser recicláveis, conforme o novo Pacto Verde Europeu.  

Isso deve levar a indústria de embalagens de plástico flexível a reestruturar suas cadeias de suprimentos de produtos não recicláveis e incentivar a adoção de embalagens adequadas para reutilização e reciclagem. 

No Brasil, a gestão de resíduos plásticos ainda é incipiente. A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) estabelece princípios e estratégias para minimizar problemas relacionados à destinação inadequada de resíduos sólidos. No entanto, a falta de planos de gerenciamento de resíduos sólidos eficazes tanto no setor público quanto privado dificulta a implementação de políticas públicas nessa área. Há uma necessidade de legislação específica sobre plástico, semelhante ao que existe para agrotóxicos e óleo lubrificante usado. 

 

O estudo completo e outras informações podem ser acessadas aqui.