Criando e sustentando valor aos acionistas:
Com muita frequência, as organizações interpretam crescimento como valor. Mas o crescimento de receitas pode encobrir a realidade. O que importa, de fato, é se o crescimento da empresa gera lucro, se ele é sustentável e qual o montante de investimento necessário para alcançá-lo.
Durante esta sessão, os participantes examinam como as empresas criam valor aos acionistas e a razão pela qual indicadores de desempenho tradicionais, como lucro por ação e fluxo de caixa não conseguem medir valor. Eles geram um modelo de avaliação simples, permitindo que se vincule a criação de valor diretamente à estratégia corporativa.
Esta sessão ensinará os participantes a:
- Medir explicitamente os principais geradores de valor da empresa: retorno sobre investimento e crescimento orgânico das receitas.
- Comprovar por que os indicadores de desempenho existentes, como lucro por ação e fluxo de caixa, deixam de medir valor.
- Vincular indicadores financeiros diretamente à estratégia corporativa, mapeando os alvos financeiros históricos associados às iniciativas da empresa.
Visão periférica:
Os gestores são inundados por um crescente fluxo de sinais sutis (sinais fracos) da periferia. Como saber a quais deles reagir e quais ignorar? A chave é identificar e interpretar os sinais fracos importantes e agir sobre as oportunidades antes dos concorrentes, ou reconhecer sinais precoces de problemas antes que venham a enfrentar problemas maiores.
Esta sessão aborda como as organizações podem melhorar sua visão periférica para identificar oportunidades e ameaças com mais rapidez. Serão descritas as melhores práticas e será sugerido um conjunto de processos e capacidades organizacionais capazes de aguçar a visão periférica, apresentando um roteiro de sete passos para ajudar os participantes a desenvolverem uma visão periférica mais forte nas suas organizações.
A sessão examina muitos exemplos — desde o declínio da participação de mercado da Barbie à revolução das dietas baixas em carboidratos — em que as organizações perderam importantes oportunidades ou foram pegas de surpresa por desenvolvimentos externos. Os referenciais aprendidos ajudarão os participantes a enxergarem novas oportunidades antes dos concorrentes e a evitarem serem pegos desprevenidos.
Gestão da inovação:
Como as empresas descobrem oportunidades excepcionais, sejam farmacêuticas, tramas de filmes ou conceitos para bens de consumo? Da perspectiva do ingênuo observador externo, oportunidades para inovações de enorme sucesso parecem ser centelhas repentinas, imprevisíveis e, certamente, incontroláveis. Antes de se tornarem projetos elaborados, quando ainda eram compostos químicos em placas de Petri*, resumos de roteiro na mesa do produtor ou esboços de ideias de produto rabiscados num guardanapo de papel, as oportunidades excepcionais competiram com muitas outras oportunidades até ficarem entre as poucas escolhidas.
Oportunidades de inovação, em si, não são particularmente úteis para uma empresa. Algumas delas serão valiosas, outras não. Além de identificar oportunidades, a criação de valor requer um mecanismo de seleção, um filtro que elimine um grande número das oportunidades de qualidade inferior, permitindo que apenas as oportunidades mais promissoras sobrevivam. Este processo de identificar, filtrar e selecionar oportunidades é um campeonato de inovação. Um campeonato de inovação, como a sua contraparte nos esportes, consiste em múltiplas rodadas de competição. Um subconjunto avança para a etapa seguinte (as eliminatórias) e, no final, um ou mais se sagram campeões.
Esta sessão aborda processos de inovação desde a criação de ideias até a seleção das que serão desenvolvidas para lançamento no mercado. Será fornecida uma gama de exemplos de inovações e serão destacadas as considerações do processo de seleção.
Workshop de negociação executiva:
Negociação eficaz constitui a base da maioria dos confrontos comerciais e pessoais bem-sucedidos. Seja ao lidar com um cliente, um parente, o quadro de funcionários, um negócio de um bilhão de dólares ou a compra de um carro, existem diferenças mensuráveis nos resultados, entre aqueles que negociam bem e aqueles que não o fazem. Mas a negociação eficaz requer muito mais do que conhecer os números e os fatos.
Bons negociadores compreendem o processo de negociação – como algo separado do conhecimento substantivo da matéria em pauta. Percepções, confiança na contraparte, relacionamentos, estilo, afinidades e emoções são, no mínimo, tão importantes quanto a matéria. Especialistas na matéria – finanças, marketing, engenharia, direito, medicina ou outras áreas – podem ganhar uma vantagem competitiva significativa aprendendo habilidades de persuasão para fazerem ressaltar sua especialidade básica.
Caso contrário, eles estarão quase sempre com a razão, mas não serão persuasivos o suficiente. Em essência, este programa provê aos participantes ferramentas práticas para eles se tornarem melhores negociadores: menos instinto, mais estrutura.
Branding:
Branding é um elemento fundamental da estratégia competitiva. Esta sessão abordará a importância estratégica do branding, e fornecerá teorias e estratégias para construir, alavancar e sustentar marcas fortes no mercado.
- Como podemos medir o valor de uma marca?
- Qual é o valor de uma marca para o cliente/fornecedor?
- Deveríamos usar a mesma marca globalmente?
- Deveríamos estender a marca a outros produtos?
Com uma combinação de palestra, discussão e análise de casos, os participantes compreenderão as oportunidades e desafios envolvidos nas decisões com que os gestores se deparam ao criarem e defenderem a arquitetura dos significados da marca.
Estratégias para Expansão Internacional:
Os mercados emergentes apresentam níveis muito díspares tanto de desenvolvimento econômico e institucional quanto de potencial.
Esta sessão analisa dados básicos econômicos, políticos e institucionais para ajudar a definir e fazer a distinção entre os diferentes mercados emergentes. Focando-se no contexto institucional, os participantes desenvolvem um quadro referencial para avaliar as potenciais oportunidades e riscos associados a mercados emergentes.
Eles aplicam este referencial a mercados emergentes específicos (especialmente aos assim-chamados mercados BRIC, que denotam Brasil, Rússia, Índia e China) e avaliam as implicações estratégicas em temos de configurar, adaptar ou abandonar estratégias. Em seguida, os participantes, se concentram nos riscos peculiares aos mercados emergentes e usam casos e ilustrações para explorar abordagens para gerenciar o risco em questão. Eles também exploram as relações dos mercados emergentes – particularmente aquelas com o governo e os parceiros locais – e como as empresas podem gerir melhor essas relações. A sessão termina com um exercício que permite aos participantes aplicar este quadro referencial à sua empresa ou negócio em um mercado emergente.
A sessão pode ser ampliada para incluir uma introdução básica à gestão transcultural, as abordagens “para a base da pirâmide” relativas a estratégia e marketing em segmentos de mais baixa renda, casos originais e uma simulação de gestão de conflitos em joint ventures internacionais.
Após esta sessão, o aluno deverá ser capaz de:
- Compreender e classificar mercados emergentes;
- Compreender diferenças transculturais.
Formulação e implementação da estratégia competitiva:
Esta sessão se concentra em dois aspectos críticos da gestão estratégica: a formulação e a implementação da estratégia competitiva. O primeiro tópico analisa as forças do setor, o comportamento dos concorrentes, as capacidades organizacionais e sua relação com o desenvolvimento de uma estratégia eficaz para o negócio.
O segundo enfoca as principais decisões e ações requeridas para executar a estratégia e alcançar os resultados desejados. Em essência, esta sessão lida com a formulação da estratégia e com o que fazer para que a estratégia funcione.
Visão geral do programa e construção de uma comunidade de aprendizagem:
Esta sessão ajuda os participantes a fazerem a transição de um ambiente de trabalho de ritmo acelerado, orientado para a ação, para um contexto de reflexão, próprio de um programa de desenvolvimento de executivos. Por meio de uma série de discussões e exercícios interativos, os participantes se apresentam uns aos outros, consideram os desafios comuns de aprender novas ideias e mudar comportamentos arraigados, revisar os tópicos do programa e estabelecer metas.
Essas atividades ajudam a desenvolver confiança recíproca e abertura, criando uma comunidade de aprendizagem propícia à livre troca de ideias. Uma comunidade de aprendizagem forte gera um contexto que estimula insights práticos orientados para a ação.
A mentalidade empresarial:
À medida que as organizações se tornam mais complexas e globais, muitos líderes seniores se esforçam para “pensar globalmente, mas atuam localmente”. No cerne deste desafio, jaz a necessidade de compreender o sistema empresarial e passar esta compreensão, em cascata, por toda a organização.
Esta sessão explora as barreiras ao “pensamento empresarial”, usando um exercício vivencial. Os participantes recebem vários conceitos e ferramentas destinados a promover uma mentalidade empresarial mais forte, inclusive conceitos e ferramentas destinados a clareza, alinhamento, cultura e responsabilidade. Esta sessão também apresenta conceitos-chave da dinâmica sistêmica tradicional, como projeto idealizado e técnica pre-mortem.
Os participantes saem da sessão com um plano para promover a mentalidade empresarial, independentemente da posição que eles ocupem na sua atual organização.