A Confederação Nacional da Indústria realizou, em 14 de setembro, a Live “Mercado de Carbono e a COP 26”, para debater as oportunidades da implementação de um mercado de carbono no Brasil e as expectativas para a 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 26), que ocorrerá em Glasgow, na Escócia, entre 1 e 12 de novembro de 2021.

O Acordo de Paris prevê a criação de um mercado global de carbono, no qual países e empresas poderão comercializar créditos de carbono. Esse é um dos pontos que serão discutidos na COP-26. Em âmbito doméstico, alguns países já vêm implementando mercados internos de carbono. O modelo mais adotado mundialmente é o Sistema de Comércio de Emissões, sob a ótica “Cap and Trade”.

Entendendo que a implementação de um mercado regulado de carbono depende de estrutura organizacional e governança adequadas para uma boa operacionalização, a CNI elaborou estudo sobre experiências internacionais em mercados regulados já em pleno funcionamento, em particular, seus sistemas de governança, que serão úteis para as discussões desse desenho de mercado no país.

O estudo “Mercado de Carbono: análise de experiências internacionais”, que foi lançado durante a live, aborda iniciativas da União Europeia, do México, do Western Climate Initiative (WCI) no Canadá e Califórnia, do Japão e da Coreia do Sul. Os principais pilares apontados para mercados de carbono de sucesso – e que a CNI defende para o modelo brasileiro – são liderança no Executivo, descentralização, criação de novas estruturas, organização dos sistemas de compensação, interface com o setor privado e formas de interação com setores não regulados.

No evento, a CNI também apresentou sua estratégia para consolidar uma economia de baixo carbono no Brasil, baseada em quatro pilares: transição energética, precificação do carbono, economia circular e conservação das florestas.

Conheça a atuação completa da CNI na agenda de meio ambiente e sustentabilidade no Indústria Sustentável.