ARTIGO - Indústria 2027: o futuro é agora
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27 de Novembro de 2017 às 14:00
Entenda como a Inteligência Artificial está presente na vida das pessoas
Tecnologia é aplicada para programar máquinas que realizam diversas ações. Conheça alguns exemplos de usos desta tecnologia
Quando se fala em inteligência artificial, muitos já pensam naqueles robôs que aparecem em filmes, habitantes de um futuro aparentemente muito distante. Na verdade, a inteligência artificial já faz parte da vida das pessoas há muito tempo e promete crescer ainda mais. Mas, o que é inteligência artificial? Essa tecnologia leva esse nome porque as máquinas são programadas para realizar tarefas por conta própria, sem que alguém fique dando os comandos.
Dotar uma máquina de inteligência é possível a partir de um elemento da inteligência artificial chamado algoritmo, que é uma sequência de passos detalhados para que um computador implemente uma tarefa. Já há um bom tempo os jogos eletrônicos têm inteligência artificial. Afinal de contas, você sabia que o seu oponente numa batalha de videogame não era um ser humano, certo?
Existem pelo menos três categorias principais de algoritmos de inteligência artificial: Aprendizagem de Máquina (Machine Learning), Rede Neural Profunda (Deep Learning) – um subconjunto do primeiro tipo – e Processamento de Linguagem Natural (Natural Language Processing). Confira exemplos de cada uma delas:
1. Aprendizagem de Máquina
Por que será que depois que você assiste a um filme ou a uma série em um serviço via streaming, na TV ou no smartphone, aparecem indicações de conteúdos similares ao que você viu? Você sente como se o aparelho soubesse do que você gosta, não é mesmo? O consultor de mercado em inteligência artificial, Eduardo Prado, explica que este é um exemplo de Aprendizagem de Máquina, um algoritmo de natureza estatística com potencial de fazer previsões ou inferências preditivas. “A máquina é programada com tarefas a serem seguidas pelo software. Assim, baseada nos conteúdos que você tem assistido, a máquina consegue fazer sugestões ao prever o que você gostaria de ver da próxima vez”, diz. Ou seja, a máquina aprende com os dados ao reconhecer tendências presentes nos conteúdos deles.
2. Rede Neural Profunda
A Rede Neural Profunda, por sua vez, é baseada no reconhecimento de padrões. Uma das promessas da inteligência artificial é o carro autônomo, um veículo que anda sem motorista humano. Prado explica que esse tipo de carro utiliza algoritmos de visão por computador para que, quando estiver se locomovendo, identifique o que está a sua frente – seja uma pessoa, animal ou qualquer outro obstáculo – em tempo real e, assim, tome uma decisão.
3. Processamento de Linguagem Natural
O Processamento de Linguagem Natural, por sua vez, envolve a interação entre máquinas e linguagens humanas. Um exemplo são os chatbots, softwares de respostas automáticas. Sabe os assistentes pessoais de smartphones? Eles reconhecem a pergunta feita por uma pessoa e, em seguida, a respondem. Ou seja, essa tecnologia manipula dados, como texto ou voz.
Por falar em dados, eles são o outro pilar da inteligência artificial. “A inteligência artificial é baseada em algoritmos que manipulam dados”, explica Prado. São os dados que trazem inteligência para os algoritmos, e a quantidade de dados existentes é importante para que estes treinem esses algoritmos. Os dados estão disponíveis em diversos formatos: dados convencionais (como nome e data de nascimento), imagens, áudios, textos, entre outros. Mais adiante, você saberá a diferença entre dados estruturados e não-estruturados e como as empresas os utilizam.
A inteligência artificial é uma das tecnologias disruptivas avaliadas pelo Projeto Indústria 2027. Que mudanças ela vai causar em setores como a indústria automobilística nos próximos anos? E na área de petróleo e gás? Acompanhe as novidades e fique por dentro!
Por Sarita González
Ilustrações: Rafael James
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