O Prêmio Indústria Nacional Marcantonio Vilaça realiza exposição dos 30 finalistas da 7ª edição, a partir de 13 de setembro, no Museu de Arte Brasileira da Fundação Armando Alvares Penteado (MAB FAAP), em São Paulo. Na abertura da mostra, serão anunciados os cinco artistas premiados desta edição do prêmio.
O MAB FAAP também vai receber exposição do Projeto Arte e Indústria, que nesta edição presta homenagem à Anna Bella Geiger. A mostra paralela reúne obras dele e de mais 11 artistas contemporâneos, cujas obras dialogam com as obras da homenageada.
Os 30 finalistas contemplam gerações e trajetórias diversas, desde artistas consagrados até emergentes. A seleção também buscou trazer à luz o protagonismo feminino, refletindo a enorme presença feminina na arte brasileira.
Projeto Arte e Indústria
Simultaneamente à 7ª edição do Prêmio Industria Nacional Marcantonio Vilaça, será realizada a exposição da 4ª edição do Projeto Arte e Indústria, que homenageia artistas cujos processos de criação estão relacionados à produção industrial.
A iniciativa já homenageou Abraham Palatnik, Amélia Toledo e Sérvulo Esmeraldo. Desta vez, irá celebrar a obra da pintora, gravadora, escultora e desenhista carioca Anna Bella Geiger. A homenageada do Projeto Arte e Indústria é uma das grandes expoentes da primeira geração de artistas conceituais latino-americanos e uma das artistas mais importantes do Brasil no século XX.
Nascida em 1933 no Rio de Janeiro, Anna Bella possui formação em língua e literatura anglo-germânicas. Começou sua trajetória artística na década de 1950 e possui uma produção marcada pela multiplicidade de meios e processos. Até os anos 1960, dedicou-se ao abstracionismo informal e, mais tarde, à gravura em metal ou guache, uma fase conhecida como Visceral.
Nos anos 1970, iniciou um trabalho de caráter experimental e passou a usar outros meios, como fotomontagem e fotocópia, tornando-se pioneira da videoarte no país. Nos anos seguintes, aproximou o seu diálogo com a antropologia e se aprofundou em geopoética. A partir da década de 1990, ampliou ainda mais o seu repertorio material, usando mapas e outros elementos, como linhas e diagramas.
A artista carioca continua a trabalhar, mantendo o frescor de sua produção e utilizando diferentes mídias, que revisitam e exploram seus principais temas. A exposição em sua homenagem percorre as fases de seu trabalho desde os anos 1960 até 2017. Reúne 74 peças, entre cadernos e trabalhos emblemáticos, incluindo fotogravuras, fotomontagens, vídeos, desenhos, mapas, gravuras em metal e serigrafia.
Além dos trabalhos de Geiger, a exposição irá apresentar 40 obras de mais 11 artistas cuja produção dialoga com a de Anna Bella. São eles: Brígida Baltar, Carlos Mélo, Cristina Canale, Frida Baranek, Karin Lambrecht, Leda Catunda, Nelly Gutmacher, Paola Junqueira, Rosângela Rennó e Walmor Correa.
Projeto Arte e Indústria
Simultaneamente à 7ª edição do Prêmio Industria Nacional Marcantonio Vilaça, será realizada a exposição da 4ª edição do Projeto Arte e Indústria, que homenageia artistas cujos processos de criação estão relacionados à produção industrial.
A iniciativa já homenageou Abraham Palatnik, Amélia Toledo e Sérvulo Esmeraldo. Desta vez, irá celebrar a obra da pintora, gravadora, escultora e desenhista carioca Anna Bella Geiger. A homenageada do Projeto Arte e Indústria é uma das grandes expoentes da primeira geração de artistas conceituais latino-americanos e uma das artistas mais importantes do Brasil no século XX.
Nascida em 1933 no Rio de Janeiro, Anna Bella possui formação em língua e literatura anglo-germânicas. Começou sua trajetória artística na década de 1950 e possui uma produção marcada pela multiplicidade de meios e processos. Até os anos 1960, dedicou-se ao abstracionismo informal e, mais tarde, à gravura em metal ou guache, uma fase conhecida como Visceral.
Nos anos 1970, iniciou um trabalho de caráter experimental e passou a usar outros meios, como fotomontagem e fotocópia, tornando-se pioneira da videoarte no país. Nos anos seguintes, aproximou o seu diálogo com a antropologia e se aprofundou em geopoética. A partir da década de 1990, ampliou ainda mais o seu repertorio material, usando mapas e outros elementos, como linhas e diagramas.
A artista carioca continua a trabalhar, mantendo o frescor de sua produção e utilizando diferentes mídias, que revisitam e exploram seus principais temas. A exposição em sua homenagem percorre as fases de seu trabalho desde os anos 1960 até 2017. Reúne 74 peças, entre cadernos e trabalhos emblemáticos, incluindo fotogravuras, fotomontagens, vídeos, desenhos, mapas, gravuras em metal e serigrafia.
Além dos trabalhos de Geiger, a exposição irá apresentar 40 obras de mais 11 artistas cuja produção dialoga com a de Anna Bella. São eles: Brígida Baltar, Carlos Mélo, Cristina Canale, Frida Baranek, Karin Lambrecht, Leda Catunda, Nelly Gutmacher, Paola Junqueira, Rosângela Rennó e Walmor Correa.