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Artistas premiados



Os cinco artistas premiados na 7ª edição do Prêmio Indústria Nacional Marcantonio Vilaça (2019/2020) foram: Aline Motta (Niterói-RJ), Dalton Paula (Brasília-DF), Dora Longo Bahia (São Paulo-SP),  Ismael Monticelli (Cachoeirinha-RS) e Rodrigo Bueno (Campinas-SP). Nesta edição, o prêmio recebeu mais de 600 inscrições.

Os artistas foram escolhidos pelo juri formado por: Denise Mattar, curadora de mostras sobre os modernistas Aldo Bonadei, Alfredo Volpi e Cândido Portinari; Fabio Szwarcwald, diretor do Parque Lage; Moacir dos Anjos, pesquisador de arte contemporânea, foi curador do pavilhão brasileiro na 54ª Bienal de Veneza; e Paulo Herkenhoff, primeiro diretor cultural do Museu de Arte do Rio (MAR), curador-chefe do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM-RJ) e curador-adjunto no departamento de pintura e escultura do Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA).

Cada um dos premiados receberá uma bolsa de R$ 50 mil e poderá ser acompanhado por um curador ou crítico de arte por um ano para produção do novo trabalho. Suas obras vão ser exposta mostra itinerante em Belo Horizonte, no Palácio das Artes, em data a ser confirmada.

Saiba mais sobre cada um dos premiados:

Aline Motta (Niterói-RJ)

 

Vive e trabalha em São Paulo. É bacharel em Comunicação Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduada em Cinema pela The New School University (NY). Combina diferentes técnicas e práticas artísticas como fotografia, vídeo, instalação, performance, arte sonora, colagem, impressos e materiais têxteis. Sua investigação busca revelar outras corporalidades, criar novos sentidos, ressignificar memórias e elaborar outras formas de existência.

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Dalton Paula (Brasília-DF)

 

Vive e trabalha em Goiânia. É bacharel em Artes Visuais pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Sua pesquisa discute o corpo silenciado. As produções propõem uma reflexão sobre o medo, a efemeridade, o individualismo e a alteridade. Trabalha também o pictorialismo contaminado por linguagens diversas por meio do seu corpo no campo da intimidade.

Dora Longo Bahia (São Paulo-SP)

 

Vive e trabalha em São Paulo. É graduada em Educação Artística pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), com doutorado pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), e pós-doutorado pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP). É professora do curso de Artes Visuais da ECA-USP.

Suas obras se desdobram em vários suportes, como pintura, fotografia, vídeo, som e texto. Concentra sua pesquisa artística na fronteira entre arte e política. A ligação com o punk rock dos anos 1980 estimulou sua contribuição em várias bandas como, por exemplo, Disk-Putas (1992-1995), Maradonna (2005-2006) e Cão (2011-).

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Ismael Monticelli (Cachoeirinha-RS)

 

Vive e trabalha em Porto Alegre. É doutorando em Arte e Cultura Contemporânea na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). Seus trabalhos têm como ponto de partida a observação sensível do entorno próximo, como a casa em que mora, ou de um contexto específico, como o museu que irá abrigar sua exposição.

A partir de profundas pesquisas, seus trabalhos desdobram-se em algum tipo de ordenação racional: arranjos, disposições metódicas ou organizações específicas. O artista procura apresentar espaços, objetos, materiais e narrativas revelando o que deles não é percebido ou facilmente visto. Tais experimentações têm gerado proposições sem restringir-se a uma única técnica, mídia ou categoria.

Rodrigo Bueno (Campinas-SP)

 

Vive e trabalha em São Paulo. É graduado em Comunicação Social pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), e pós-graduado em Artes Plásticas na School of Visual Art, (Nova York-EUA), e em Arte e Consciência pela Universidade John F. Kennedy (Califórnia-EUA).

É idealizador do ateliê Mata Adentro, casa/espaço de trabalho onde materiais recuperados, como madeira, ferro, terra e plantas, são transformados em instalações, esculturas, pinturas e ambientes que falam da continuidade da vida e da cultura em constante movimento. O estúdio tem mostrado seu trabalho no país e no exterior há mais de 20 anos, com obras em sua maioria tridimensionais, vivas e imersivas, que se relacionam com o vínculo da natureza e humanos.